Passos para a Reconciliação

Vamos subir a Jerusalém

40 passos de conversão + 50 de celebração

Damos início na próxima quarta-feira aos 90 dias mais intensos de todo o ano litúrgico. Começa com a imposição das cinzas, termina com o dom do Espírito no Pentecostes e tem no centro a celebração do Mistério Pascal. Já temos a vida de Cristo Ressuscitado, como celebramos no Tempo Pascal, mas ainda não na sua plenitude, enquanto vivermos neste mundo precisamos de lutar contra o pecado que nos afasta da comunhão com Cristo. Assim, durante este tempo quaresmal, para depois podermos celebrar a Páscoa com mais intensidade, vamos propor um exercício diário de conversão e de luta contra o mal e o pecado. Na quarta-feira, com a imposição das cinzas, que podereis acompanhar via Facebook, reconheceremos que somos frágeis, necessitados de conversão. Ao longo dos dias quaresmais será colocada uma pergunta para nos ajudar a fazer um exame de consciência. E como todos precisamos e receber o perdão de Deus apresentaremos os passos do Sacramento da Misericórdia divina. Temos também a proposta diocesana que convida a estarmos «Todos juntos na Arca d’Aliança». Vai valer a pena esta caminhada. Ousa deixar-te transformar pela graça divina.

Padre Emanuel Brandão


Quaresma: tempo para renovar Fé, Esperança e Caridade

O que é a fé?

A fé é a virtude teologal pela qual cremos em Deus e em tudo o que Ele nos revelou e que a Igreja nos propõe para acreditarmos, porque Ele é a própria Verdade. Pela fé, o homem entrega-se a Deus livremente. Por isso, o crente procura conhecer e fazer a vontade de Deus, porque «a fé opera pela caridade» (Gal 5,6).

O que é a esperança?

A esperança é a virtude teologal por meio da qual desejamos e esperamos de Deus a vida eterna como nossa felicidade, colocando a nossa confiança nas promessas de Cristo e apoiando-nos na ajuda da graça do Espírito Santo para merecê-la e perseverar até ao fim da vida terrena.

O que é a caridade?

A caridade é a virtude teologal pela qual amamos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos por amor de Deus. Jesus faz dela o mandamento novo, a plenitude da lei. A caridade é «o vínculo da perfeição» (Col 3,14) e o fundamento das outras virtudes, que ela anima, inspira e ordena: sem ela «não sou nada» e «nada me aproveita» (1 Cor 13,1-3).