Programa Religioso: Celebrações

24 março - Domingo de Ramos na Paixão do Senhor

O domingo de Ramos é a porta de entrada na Semana Santa. Neste dia a Igreja comemora a entrada de Jesus em Jerusalém, para consumar o seu mistério pascal. É uma entrada que prefigura e preludia a sua entrada, pela Ressurreição gloriosa, na Jerusalém Celeste. Jesus, porém, quis chegar ao triunfo passando pela Paixão e Morte. Por isso se lê, na Missa de Ramos, o evangelho da Paixão. Os fiéis são convidados a olhar para Jesus, o qual «sofreu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigamos os seus passos» (1 Pd 2, 21).

Em todas as Eucaristias se comemora a entrada do Senhor na cidade santa: ou com a procissão, ou com a entrada solene antes da Missa. Em todas as eucaristias, o Sacerdote procede à solene bênção dos ramos. Qual o seu significado? Cinco dias antes da morte, Jesus, manso e humilde, montado num jumentinho, desceu do Monte das Oliveiras em direção a Jerusalém. O povo saiu-lhe ao encontro, atapetando o caminho com os seus mantos e com ramos de árvores. As crianças e todo o povo aplaudiam-no com entusiasmo: «Hossana ao Filho de David! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hossana nas alturas!».

Igreja Paroquial

16:45 horas (sábado) . 11:15 horas (domingo)

Bênção e Procissão de Ramos (junto ao portão sul do adro da igreja)

18:30 horas (sábado) . 08:30 e 18:30 horas (domingo)

Eucaristia com Bênção de Ramos (no início da celebração)

Igreja de Nossa Senhora de Fátima

09:30 horas (domingo)

Eucaristia com Bênção de Ramos (no início da celebração)

Igreja de Santo Amaro

19:30 horas (sábado) 10:30 horas (domingo)

Eucaristia com Bênção de Ramos (no início da celebração)

28 março - Quinta-feira Santa

Neste dia a Igreja lembra o início da Paixão do seu Senhor, comemorando especialmente os seguintes acontecimentos: instituição do sacerdócio; instituição da Eucaristia; agonia de Jesus e seu julgamento. É uma celebração dominada pelo sentimento do amor de Cristo que, na véspera da sua Paixão, enquanto comia a Ceia com os discípulos, instituiu o Sacrifício-Sacramento da Eucaristia, como memorial da sua Morte e Ressurreição a celebrar, tornando-o sempre atual, no decurso dos tempos.

No momento próprio, o Presidente da celebração lava os pés a doze pessoas que representam os doze Apóstolos. Com este gesto se comemora o que fez Jesus e se atualiza a sua eloquente lição. (cf. Jo 13, 1-15). Terminada a missa, Cristo vivo presente na Hóstia consagrada é conduzido em procissão (Trasladação) pelas naves da igreja para um lugar de adoração (a representar o Horto das Oliveiras). Em sinal de luto, o altar é desnudado.

Igreja Paroquial

21:30 horas Missa Vespertina da Ceia do Senhor

Adoração do Santíssimo Sacramento (no final da Eucaristia)

29 março - Sexta-feira Santa

À mesma hora em que Cristo expirou, os cristãos celebram o mistério da sua Morte redentora. Não há Missa, como seu memorial, mas comemoração direta, integrando a sequência dos atos seguintes: Liturgia da Palavra, Oração Universal, Adoração da Cruz e Comunhão Eucarística.

Fazem-se as Leituras alusivas ao sacrifício de Cristo, intercaladas com cântico de salmos, e narração cantada da Paixão de Jesus segundo S. João. Na 3.ª parte da celebração faz-se a Adoração da Cruz que, conduzida em procissão, proporciona ao povo a progressiva descoberta do seu mistério – «Eis o madeiro da Cruz!» –, ao mesmo tempo que o convida à sua adoração: – «Vinde, adoremos!». E todo o povo desfila, então, aproximando-se para beijar e adorar o que foi o preço da sua redenção. Depois, comungando o Corpo de Cristo, os fiéis lembram as palavras de S. Paulo: «Sempre que comerdes deste pão anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha» (cf. 1Cor 11, 26).

Igreja Paroquial

09:00 horas Ofício de Laudes

15:00 horas Celebração da Paixão do Senhor e Adoração da Cruz

17:30 horas Celebração da Paixão do Senhor – Catequese

21:30 horas Procissão do Enterro e Adoração do Senhor Morto

‘Ósculo dos Pés do Senhor’ (no regresso da procissão)

A Procissão do Enterro do Senhor recorda a morte e a deposição de Jesus Cristo. Tal como um cortejo fúnebre, a procissão conduz uma urna ou esquife com a imagem de Cristo morto, juntamente com o andor de Nossa Senhora da Soledade, vestida de negro. Abre a procissão uma Cruz preta com um lençol branco. Em sinal de luto, os participantes vão revestidos de opas roxas e os ministros de paramentos pretos. As matracas tocam como sinal de penitência, sofrimento e dor infligida na crucificação de Jesus. As bandeiras e estandartes, com tarja de luto, vão abatidos.

30 março - Sábado Santo

No Sábado Santo, a Igreja permanece junto do sepulcro do Senhor, meditando na sua Paixão e Morte, bem como na sua descida à mansão dos mortos, esperando a sua ressurreição, em oração e jejum. A Igreja abstém-se da celebração da Missa – ou seja, a mesa sagrada continua despida – até ao momento em que, depois da solene Vigília ou expetativa noturna da ressurreição, se dará lugar à alegria pascal, que, na sua plenitude, se prolonga por cinquenta dias.

Para a Vigília Pascal, soleníssima celebração, muito rica de simbolismo, convergem todas as celebrações da Semana Santa e mesmo de todo o Ano Litúrgico. Lembrando a grande noite de vigília do povo hebreu no Egipto, aguardando a hora da libertação (Ex 12), nela celebram os cristãos a sua própria redenção pelo mistério da Ressurreição de Cristo. Por ela se realiza a grande Páscoa ou Passagem da morte para a vida. Os cristãos apropriam-se da graça desta passagem pelo Batismo. Por isso, a liturgia batismal tem aqui um lugar de destaque.

Igreja Paroquial

09:00 horas Ofício de Laudes

21:30 horas Vigília Pascal na noite Santa

31 março - Domingo de Páscoa

Todo o domingo é um dia pascal, porque simboliza e evoca, no ritmo cristão das semanas, o primeiro dia do mundo novo inaugurado com a Ressurreição de Cristo. O domingo de Páscoa é, nesse sentido, o paradigma de todos os domingos. Por isso proclama a Liturgia: – «Este é o dia que o Senhor fez! Exultemos e cantemos de alegria!» Por isso também, nele, a Igreja celebra com especial solenidade a Eucaristia, memorial que recorda aquele mistério.

O dia da Páscoa da Ressurreição é vivido no norte de Portugal inspirado numa multisecular tradição, que lhe confere um sentido festivo e celebrativo ímpar: Compasso ou Visita Pascal.

Atualmente, e pela estreita relação do único mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus, celebrado ao longo do Tríduo Pascal, os grupos da visita pascal conservam o rito de levar água benzida às casas, num momento de oração comunitária e familiar que termina com o ósculo da Santa Cruz, ou outro sinal de adoração.

Depois de, como os primeiros discípulos, anunciarem aos irmãos que o Senhor ressuscitou verdadeiramente e vive para sempre, o dia termina reunindo todos os grupos da visita pascal em solene celebração da Eucaristia.

Igreja Paroquial

09:00 horas Envio das Cruzes da Visita Pascal

11:30 horas Eucaristia do Dia de Páscoa

18:30 horas Eucaristia da recolha das Cruzes da Visita Pascal

Igreja de Nossa Senhora de Fátima

09:00 horas Eucaristia do Dia de Páscoa

09:45 horas Envio das Cruzes da Visita Pascal

Igreja de Santo Amaro

10:30 horas Eucaristia do Dia de Páscoa