Exame de Consciência

DEUS E A FÉ

Tenho Deus presente na minha vida?

Quero que tudo o que sou e faço se dirija para Deus?

Ponho n’Ele ou noutras coisas a confiança fundamental da minha vida?

Tenho momentos de oração, de diálogo confiante com Deus?

Participo na oração da Igreja, especialmente na Eucaristia aos Domingos?

A minha vida é um verdadeiro testemunho do Evangelho, de modo que os outros, ao ver-me, se sintam atraídos para a fé?

Mostrei-me cristão na minha vida privada e pública?

Preocupo-me com a minha formação cristã, escutando e lendo a Palavra de Deus, participando nas catequeses e noutros momentos de formação e reflexão?

Participo na vida da Igreja, nos trabalhos da paróquia, da comunidade, dos serviços e movimentos?

Sustento economicamente as necessidades da Igreja?

COMIGO MESMO

É para mim claro que ser cristão significa estar de bem com todos?

Tenho verdadeiro amor aos outros ou sirvo-me deles para os meus interesses?

Faço aos outros o que não quero que me façam a mim?

NA FAMÍLIA

Na relação entre esposos:

Esforço-me para que cresça o amor entre nós?

Há diálogo entre os dois, e responsabilidade partilhada, ou preocupo-me só com as minhas coisas e creio ter o direito de impor sempre as minhas opiniões?

Mantenho firmemente a fidelidade conjugal?

Preocupo-me com o bem-estar do outro ou penso só em mim?

Na relação dos pais com os filhos:

Dou-lhes um bom testemunho de vida humana e cristã?

Preocupo-me com a sua educação humana e cristã? Sou dialogante?

Procuro ensiná-los a escolher com liberdade e responsabilidade o seu caminho?

Na relação dos filhos com os pais:

Preocupo-me com os problemas da família ou afasto-me deles?

Procuro o diálogo com os pais, ou passo ao lado e sou permanentemente agressivo?

Na relação entre todos os membros da família:

Colaboro para que o clima familiar seja o mais agradável possível, de modo que todos se sintam bem no lar?

COM OS OUTROS

Mantive a verdade e a fidelidade ou ofendi os outros com falsidades, calúnias, detrações, insinuações maliciosas, juízos temerários ou violação de segredos?

Violei a vida, a integridade física, a fama ou a honra, ou os bens dos outros?

Fiz o que podia para superar o mal-estar e situações de injustiça?

Recusei, por egoísmo, dar testemunho da inocência de outros?

Roubei ou desejei injusta e desordenadamente os bens dos outros, causando-lhes prejuízos? Procurei restituir e reparar os danos?

Se sofri injúrias, procurei a paz e dispus-me a perdoar por amor de Cristo, ou conservei em mim o ódio e o desejo de vingança?

Respeitei o marido ou a mulher dos outros?

Tenho consciência de que o amor está acima de qualquer outro sentimento ou intenção?

Considerei-me superior aos outros e menosprezei-os?

Impus aos outros a minha vontade, negando-lhes a sua liberdade e os seus direitos e fechando-me ao diálogo?

Na vida em sociedade cumpro as regras estabelecidas?

Se algum dia me deparei com alguém a precisar de ajuda, prestei-a quando necessário?

Respeito os direitos dos outros nas coisas pequenas de cada dia, por exemplo, nas tarefas diárias?

Mantenho boas relações com os vizinhos?

COM O DINHEIRO

Estou consciente de que a propriedade e o dinheiro não têm um valor absoluto, mas implicam deveres sociais?

Aproveito-me dos outros em favor da minha profissão?

Partilho os meus bens com os mais pobres que eu?

Ajudo alguma instituição de solidariedade social?

NO TRABALHO

Se sou empresário ou exerço cargos diretivos:

Preocupo-me que os salários dos trabalhadores sejam dignos ou injustos?

Faço o que posso para que os efeitos da crise económica não afoguem os que têm menos?

Estou convicto de que a propriedade não é um direito absoluto, mas implica deveres sociais?

Se sou trabalhador:

Cumpro o meu trabalho com eficácia e dedicação?

Sou solidário com os outros trabalhadores ou desinteresso-me dos problemas coletivos?

Procuro atuar com inteligência e honestidade nas reivindicações e nos conflitos de trabalho?

NA VIDA SOCIAL

Preocupo-me com o bem e a prosperidade da comunidade humana em que vivo, ou tenho uma vida centrada em mim mesmo?

Penso que o progresso na justiça, na igualdade, na superação das diferenças económicas e sociais faz parte da mensagem cristã?

Participo nas atividades civis que ajudam a uma melhor convivência?

Defendo os oprimidos, ajudo os que passam mal, colaboro para uma melhor convivência entre todos? Interesso-me pelos pobres, débeis, imigrados, doentes, idosos ou, porventura, desprezo-os?

Pago os meus impostos segundo o que realmente me corresponde? Cumpro com os meus deveres cívicos?

Preocupo-me com a proteção da natureza e do ameio ambiente? Quando saio para um lugar, procuro que esse fique limpo e evito criar perigos de incêndio ou degradação?

Se exerço algum cargo público ou autoridade, atuo verdadeiramente ao serviço dos outros ou simplesmente em proveito próprio e comodidade?

NAS ATITUDES PESSOAIS

Esforço-me por corrigir as minhas más inclinações, como a inveja e o abuso em comer e beber?

Levo uma vida desordenada?

Não realizo, por desleixo, o que deveria?

Reajo frequentemente com ira? Ocasiono brigas?

Se sou estudante, levo a sério a vida de estudo? Procuro ser mais competente na vida profissional? Faço render as possibilidades que tenho e que Deus me deu?

Aceitei com paciência as dores e contrariedades com que me encontrei na vida e são fruto da limitação humana?

Agi sempre com limpidez ou, porventura, atuei contra a minha consciência, por medo e hipocrisia?

Tratei sempre de agir dentro da verdadeira liberdade dos filhos de Deus, segundo a lei do Espírito, ou sou escravo das minhas paixões e egoísmos?